sábado
sexta-feira
Superman - Entre a Foice e o Martelo
O que aconteceria se o foguete que trouxe Kal-El de Krypton caísse na União Soviética, nos anos da Guerra Fria?
Este é o mote desta minissérie da linha Túnel do Tempo (Elseworld, no original). Com Mark Millar nos roteiros e Dave Johnson nos desenhos temos aqui uma das melhores histórias do homem de aço.
Na trama, o Super-Homem é criado numa fazenda coletiva na antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), e quando resolve que está na hora de ajudar outras pessoas, parte para a capital Moscou, e torna-se o ícone do governo de Joseph Stalin.
A princípio, tem-se a impressão de que o herói compactua com esta imagem, mas depois percebemos que é o governo que quer "pintá-lo" deste modo.
São muitos os aspectos interessantes, como o momento em que os americanos ficam sabendo da existência do Super-Homem, as diferenças não tão sutis entre o capitalismo e o socialismo, e vários outros toques políticos que o autor imprime à história.
Mas, com certeza, o melhor é o Lex Luthor concebido por Mark Millar.
Ele é um cientista, e também o homem mais inteligente do planeta. Encara a aparição do Homem de Aço como um desafio a seu intelecto, e começa a procurar um modo de derrotá-lo.
No princípio, tudo parece normal, com ele sendo apenas o meio dos Estados Unidos igualarem as coisas no cenário mundial, mas aos poucos a verdadeira faceta de Luthor vai vindo à tona, e o leitor tem o prazer de ver o vilão como ele realmente é. Humano e extremamente perverso.
Os desenhos de Dave Johnson (responsável por várias capas de 100 Balas) são muito bonitos, enquanto a arte-final e a colorização dão o toque exato à beleza do trabalho.
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quarta-feira
Tarzan Bi em cores # 02
terça-feira
Conan - A Cidadela dos Condenados
Com Roy Thomas no roteiro e Barry Smith em arte genial, Conan - A Cidadela dos Condenados é um dos maiores clássicos do cimério. Na história, Conan encontra Valéria na floresta próxima a Xuchotl, uma misteriosa cidadela na qual os dois adentram após o bárbaro matar um dragão que rondava o local. Lá dentro, a dupla se envolve com os sobreviventes de dois antigos povos que juraram se destruir e, tomando o partido de um deles, consegue aniquilar os adversários.
No entanto, o ódio de séculos está tão profundamente arraigado nas almas dessas pessoas, que o chefe dos seus aliados encarrega dois de seus homens de matar o seu salvador...
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A Noite da Estrela
Mulher-Maravilha 01
Após Crise nas Infinitas Terras, George Pérez recebeu a missão de moldar a Princesa Amazona a seu próprio modo. É essa impressionante nova origem de Diana que você confere aqui! Seja uma testemunha daquela que é considerada até hoje como uma das melhores seqüências de aventuras já produzidas com a Mulher-Maravilha e descubra porque George Pérez é considerado o autor definitivo da princesa de Themyscira.
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segunda-feira
Conan O Cimério #0
Depois de revitalizar o gênero super-herói com as aclamadas séries "Marvels" e "Astro City", o escritor Kurt Busiek galga um novo degrau em sua carreira, assumindo os roteiros de um dos maiores heróis do gênero espada e magia. Com um deslumbrante trabalho artístico de Cary Nord e o premiado colorista Dave Stewart, "CONAN, A LENDA" é uma edição especial com 16 páginas, marcando a estréia das novíssimas aventuras do Gigante de Bronze em sua nova casa, a Dark Horse Comics. Neste especial, você verá uma aventura-prelúdio, que serve para reapresentar o fantástico Universo criado por Robert E. Howard tanto aos fãs antigos como para uma nova geração de leitores. Uma empolgante pré-estréia para o novo título mensal: CONAN, O CIMÉRIO!
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Monstro do Pântano 20
Com vocês, a edição de estréia do gênio Alan Moore afrente do Monstro do Pântano. Inicava-se aqui uma das maiores sagas das comics moderna, redefinindo-se o conceito de HQs de terror e suspense de uma forma não vista.
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Homem de Ferro 57
sexta-feira
Marvel Team-Up 50 & 51
A Nova Era das HQs
Mas felizmente, o próprio autor acabou nos alertando desta falha e pedimos mil desculpas por não haver dado o devido mérito e registro autoral. Mais uma vez peço desculpas ao Marcus e o pessoal do Universo HQ, e aproveito a oportunidade para recomendar a leitura deste belo artigo e visitem regularmente o Universo HQ para se manter atualizado nas últimas das HQs.
Por Marcus Ramone
Nos últimos anos, muito se leu e ouviu sobre o revival das editoras Marvel e DC às Eras de Ouro e de Prata dos quadrinhos, em histórias que mostravam a volta de personagens há décadas esquecidos ou aventuras cujos elementos cronológicos e conceituais remetiam àquelas épocas.
Seja pela necessidade de situar os quadrinhos e suas tendências em determinado intervalo de tempo e contextualizá-los em algum período histórico, ou apenas para apontar marcos a partir dos quais mudaram-se as formas de se contar histórias nos gibis, separar a arte seqüencial em eras é uma das máximas seguidas por qualquer fã de HQs.
Embora comumente não se discuta os títulos das eras de ouro, prata e bronze, bem como os eventos que marcaram suas transições, há controvérsias sobre o que veio depois, a ponto de ficar a dúvida: a época atual é chamada de ferro ou moderna?
Nenhuma das duas opções é a correta. Do que poucos se deram conta é que os quadrinhos acabaram de dar adeus a essa fase e entraram em outra que promete não dar margem a questionamentos, pelo menos quanto ao nome: a Era Pós-Moderna.
É o que afirma o jornalista norte-americano Shawn O'Rourke, em artigo publicado recentemente na revista eletrônica PopMatters. Para ele, as minisséries Crise Infinita (DC) e Guerra Civil (Marvel), lançadas nos Estados Unidos entre os anos 2005 e 2007 - no Brasil, foram publicadas no ano passado, pela Panini Comics -, marcaram essa transição, cujos primeiros alertas já se pronunciavam há pelo menos duas décadas.
Para O'Rourke, o estopim foi exatamente o início do que ele agora aponta como a era anterior, referindo-se à publicação de Watchmen e O Caveleiro das Trevas, obras que mudaram o conceito dos quadrinhos de super-heróis ao mandar às favas o maniqueísmo tradicionalmente bem delineado nesse gênero de HQ e quebrando outros paradigmas a ele relacionados.
Na época, as duas minisséries apresentaram idéias alheias ao que era publicado mensalmente nos títulos de linha das editoras de super-heróis, vivendo à parte da continuidade normal. Ou seja, apesar de ditarem "regras" que, atualmente, parecem já incorporadas, Watchmen e O Cavaleiro das Trevas, lançados em 1985 e 1986, respectivamente, esperaram quase dez anos para ver seus efeitos - alguns deles identificados por muitos leitores como a transformação do herói Lanterna Verde Hal Jordan no vilão Parallax e a proliferação dos anti-heróis.
Essa é uma incoerência apontada por O'Rourke para o fato de essas duas publicações serem aceitas como marcos de uma era.
Por outro lado, de acordo com o articulista, Crise Infinita e Guerra Civil redefiniram instantaneamente e de forma mais drástica o universo dos super-heróis, descontinuando o que estava há muito tempo estabelecido e incorporando essas mudanças no curso de seus títulos de linha.
"As duas companhias criaram histórias com ramificações espetaculares que influenciaram a maioria de suas revistas em quadrinhos de modo significante", escreveu O'Rourke.
O que as editoras Marvel e DC fizeram, entretanto, foi nada mais do que apagar aquilo que elas próprias ajudaram a construir durante décadas: ícones da moral cujos princípios estavam acima dos valores mesquinhos do ser humano comum e serviam de exemplos, muitas vezes, na formação de caráter dos leitores.
Pode parecer algo um tanto piegas e "fora de moda", mas funcionava. E é esse argumento que O'Rourke não explora em seu artigo, ao mesmo tempo em que indica que a nova ordem veio para ficar.
"A nova raça de heróis está sujeita às mesmas dúvidas, medos e ambigüidades moralistas que a pessoa comum é forçada a confrontar. Eles não são mais deuses que vivem entre nós; eles agora são bem mais reais", vaticinou o articulista.
Mas o que se vê, atualmente, não é tão simples assim. Heróis tornam-se vilões (de fato ou dissimulados) ou absurdamente tão humanos que são exemplos de como é a realidade, e não de como ela deveria ser - a tal válvula de escape do mundo real. Resta saber se é isso mesmo que, a londo prazo, os leitores querem encontrar nessas histórias.
Um bom indicativo da decantada nova era também pode ser encontrado fora das duas editoras dos Estados Unidos. Nas aventuras de Spawn, criação de Todd McFarlane para a Image Comics, o personagem extrapolou seu próprio conceito de anti-herói.
A origem de Spawn carrega a história de um assassino a serviço da CIA. Em suas HQs, o contraponto de suas ações criminosas do passado e a condição de criatura do Inferno era a real busca por redenção. Nos dois últimos anos, entretanto, por meio de retcons (elementos retroativamente adicionados à continuidade), descobriu-se que Al Simmons - alter ego do personagem - espancava a ex-mulher, foi responsável pela morte do filho ainda na barriga da mãe e matou a sangue-frio uma pessoa na adolescência.
Assim, da mesma forma que personagens como o agora mau-caráter Homem de Ferro e o psicopata Superboy Primordial ganharam a antipatia de muitos leitores em Guerra Civil e Crise Infinita, o atormentado Spawn entrou nessa incômoda lista.
Há quem argumente que as transformações da sociedade são os principais motivos das mudanças de abordagem das histórias de super-heróis. Se assim for, o mundo anda realmente muito assustador.
Em toda essa discussão fica clara a imposição dos quadrinhos de super-heróis nos ditames de influências e marcos de eras. Entretanto, como sobriamente destaca o Dr. Peter Coogan em seu livro The Secret Origin of the Superhero: The Emergence of the Superhero Genre in America from Daniel Boone to Batman (A Origem Secreta do Super-herói: O Surgimento do Gênero Super-herói na América, de Daniel Boone a Batman), lançado em 2002 nos Estados Unidos, apenas a Era de Ouro pode ser aplicada aos quadrinhos em geral, pois todas as outras se referem exclusivamente às HQs de heróis fantasiados.
Então, nada mais justo que incluir os quadrinhos infantis na Era Pós-Moderna. E para buscar exemplos da humanização dos personagens e sua aproximação com o cotidiano dos leitores mirins, não é preciso ir muito longe.
Afinal, no Brasil, o primeiro sutiã e outros assuntos antes considerados tabus em gibis para crianças eram abordados com freqüência nos recém-cancelados gibis Menino Maluquinho e Julieta.
Na Turma da Mônica, desde muito antes de qualquer suposta influência das infinitas crises e guerras civis dos super-heróis, são produzidas histórias sobre pais separados, conflitos de gerações e até mesmo escatologia moderada.
Como um sinal dos novos tempos, no ano passado os leitores dos personagens de Mauricio de Sousa foram surpreendidos e se divertiram com uma aventura em que Magali se dava conta de que o gato Mingau andava, segundo suas próprias palavras, "com o fiofó à mostra" - o animal ainda teimava em exibir essa particularidade anatômica, sem pudor, em destaque no quadro.
Ainda na década passada, na Saga do Tio Patinhas, o velho pato da Disney protagonizou um épico em que o drama familiar foi o pano de fundo e sentimentos humanos como remorso e egoísmo envolveram os personagens sem nenhum teor caricato.
Na premiada minissérie escrita e desenhada por Keno Don Rosa, Tio Patinhas vai à berlinda com os leitores na polêmica passagem em que, graças a sua ambição sem limites, é responsável pela destruição de uma aldeia na África, fato que, anos depois, é lembrado e desaprovado por sua irmã em um emocionante diálogo, na impressionante história Uma carta de casa.
Fonte: Universo HQ
quinta-feira
X-Men Unlimited 03
quarta-feira
Marvel Team-Up 48
Mais um dos grandes momentos do vingador dourado, desta vez junto com o amigão da vizinhança.
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terça-feira
Lanterna Verde: Renascimento 01 (de 6)
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Os Lanternas Verdes estão sofrendo grandes mudanças. Enquanto conversava com John Stewart em seu bar, Guy Garner explode, mandando um quarteirão inteiro pelos ares. Paralelo a isso, Kyle aterrissa na Terra exausto, trazendo um importante alerta.
Fabian Nicieza, famoso escritor de mutantes nos anos noventa e hoje escritor da série "Cable & Deadpool", certa vez disse que "não importa como um personagem morre, mas sim como ele volta". Cito essa frase, pois é justamente isso que irá julgar se esta história será boa ou ruim. Um personagem pode morrer de várias maneiras, e isso é um fato perfeitamente natural, que afeta até nós, meros leitores. Mas voltar à vida, isso é bem mais complicado. Nunca será uma história fácil de ser escrita; terá de ser crível, que convença o leitor, pois do contrário, vai estigmatizar completamente a "nova vida" do personagem. Nessa primeira parte, poucas menções são feitas a respeito desse assunto, mas isso vai ser bem recorrente durante as próximas edições desta mini-série, então mantenham isso em mente.
Hall Jordan foi morto durante os anos noventa, numa época em que a DC tentava se atualizar e buscar novos leitores, substituindo personagens antigos por novos. Entretanto, o que sempre fez um personagem ser interessante e marcante para os leitores não foram seus poderes, que podem ser passados de geração em geração, mas sim sua personalidade. Um bom exemplo disto é o Arqueiro Verde que voltou à vida pelas mãos de Kevin Smith. Até surgiu outro Arqueiro Verde, com flechas e mira precisa, mas não era a mesma coisa. O carismático Ollie sempre parecia faltar. O mesmo acontece com Jordan. Surgiu outro Lanterna que, na minha opinião era e ainda é muito interessante; entretanto, não era Hall Jordan, não era o melhor dos Lanternas Verdes.
Uma das grandes qualidades de Geoff Johns, autor desta mini e, no momento, o escritor mais importante da DC, é a capacidade de trabalhar com várias histórias em planos diferentes, intercalando-as aos poucos e voltando a separá-las logo em seguida. Ele faz uso disso durante toda esta revista, mantendo clara a magnitude dos acontecimentos, sem deixar a trama confusa. Temos Kyle aterrissando no Novo México, Guy e Alan discutindo suas vidas em Nova York e Espectro atacando em Star City. Todas as cenas são muito bem trabalhadas e de grande relevância na história. Além disso, Johns mantém um ritmo alucinante, que faz você começar a ler e não conseguir mais parar. Fazia tempo que uma história não despertava isso em mim.
Se Geoff Johns dá espetáculos nos roteiros, a mesmo pode ser dito da arte de Van Sciver, que tem feito aqui um belíssimo trabalho. Dono de um detalhismo impressionante e uma perspectiva muito refinada, Van Sciver conduz o leitor por uma página mais bela que a outra. Agradou-me muito como ele desenha Batman, quase como uma sombra, reforçando aquela idéia de "cavaleiro das trevas". Além disso, é capaz de desenhar inúmeros personagens, todos com rostos e características físicas diferentes.
"Lanterna Verde: Renascimento" é o pacote completo. Texto fantástico, bela arte, eventos realmente significantes. Uma das melhores minis dos últimos anos da DC Comics.
Texto: Fanboy (editado)
segunda-feira
sábado
Arqueiro Verde: Os Caçadores (Minissérie Completa)
Oliver Queen é um caçador. Um caçador na selva urbana. Ele não caça por prazer, ele não caça por alimento... ele caça por justiça. Na selva em que ele caça, há outros caçadores e outras presas. Um assassino que tem matado mulheres de forma sistemática, uma arqueira misteriosa que tem caçado por vingança.
A vida de Queen como o Arqueiro Verde sempre foi conturbada. Ele gostaria muito de passar mais tempo ao lado de Canário Negro. Mas ambos são caçadores e cada um tem a sua própria savana. Ao tentar desvendar os crimes que envolvem o serial killer, Queen esbarra na misteriosa arqueira, e em seus motivos.
Queen se vê num beco sem saída, ao notar que nem sempre se pode caçar pelos motivos que ele considera correto, e nem sempre o caçador sai ileso de um safári. A cidade é uma selva cruel... os animais estão à solta. Uma minissérie escrita e desenhada pelo incrível Mike Grell, o criador do Guerreiro.
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